Lembrada com frequência por suas obras tridimensionais e instalativas, criadas por fios simetricamente tensionados, foi a única gravadora do Grupo Frente, que lançou as bases do movimento construtivo no Brasil, nos anos 1950.
Entre 1955 e 1959, a artista desenvolveu a série de xilogravuras “Tecelares”, nas quais o rigor geométrico das formas se relaciona com as linhas naturais criadas pela impressão dos veios da madeira.
Ainda que menos vista em exposições dedicadas a Pape, a série estabeleceu rupturas formais que ela levaria à frente em suas experiências neoconcretas, ao lado de nomes como Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Quase 70 anos depois de sua criação, o conjunto ganha destaque com mais de cem xilogravuras, incluindo trabalhos inéditos, na exposição “Lygia Pape: Tecelares”
Tecelares”, inaugurada no dia l1 no Art Institute of Chicago, uma das mais renomadas instituições americanas do gênero.
XILOGRAVURAS PRODUZIDAS NA DÉCADA DE 1950 QUE JA ADIANTAVAM OS CAMINHOS DA ARTISTA NO MOVIMENTO NEOCONCRETO